Cigarro convencional x Cigarro eletrônico
Existe opção segura para o uso de nicotina?
Cigarro
convencional
Não bastassem os males aos
pulmões e a estreita relação com o aparecimento de câncer, o cigarro também é
prejudicial ao coração. É um dos principais fatores que elevam o risco de
doenças cardiovasculares.
As substâncias presentes no
cigarro agridem a parede interna dos vasos sanguíneos, chamada de endotélio.
Somente essa reação já é o suficiente para deixar as artérias mais vulneráveis
ao depósito de placas de gordura. Outra interferência acontece no mecanismo de
contração e relaxamento do coração. Isto resulta numa maior dificuldade para o
sangue circular.
Fumar acelera o processo conhecido
como oxidação do colesterol e favorece a formação da placa de aterosclerose. A
associação com outros fatores, como hipertensão e diabetes,
aumenta o risco progressivamente. Sem contar o perigo que é a soma do tabaco
com o uso da pílula anticoncepcional. Não é exagero dizer que essa combinação
pode ser muito grave para as mulheres.
As substâncias
inaladas caem na circulação sanguínea e provocam consequências à saúde. Entre
as principais doenças cardiovasculares causadas pelo tabagismo estão:
insuficiência coronariana, infarto
do miocárdio, aneurisma da aorta
abdominal, desenvolvimento de arritmias graves e AVC – acidente vascular cerebral.
Pod System ou
Cigarros eletrônicos
Cigarros
eletrônicos são dispositivos criados com o objetivo de simular a sensação de
fumar um cigarro comum e eles contêm apenas a nicotina, responsável pela
dependência química. O cigarro eletrônico não possui alcatrão e o monóxido de
carbono presentes nos cigarros tradicionais, substâncias capazes de causar
diversas doenças, dentre elas o câncer de pulmão e de outros órgãos, mas libera
outros tipos de substâncias também tóxicas à saúde.
Na composição do
cigarro eletrônico a nicotina é diluída em uma substância, habitualmente o propileno
glicol. A concentração de nicotina presente nesses reservatórios do
e-cigarro costuma ser bem maior que aquela encontrada nos cigarros
convencionais. Embora o propileno glicol seja uma substância segura para
a saúde humana, quando serve de diluente para a nicotina e é vaporizada e
inalada, ela libera o formaldeído em concentrações de 5 a 15 vezes maiores do
que encontradas nos cigarros tradicionais, utilizado em excesso pode ser
maléfico a saúde.
Por ser um
produto relativamente novo da indústria do tabaco, desconhece-se ainda todos os
danos que o cigarro eletrônico pode causar em longo prazo.
Nossa equipe tenta mostrar todos os lados da utilização do produto, sendo benéfica ou não.
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